Uma dieta equilibrada resulta em melhora de sintomas como dor, inflamação, fadiga e infertilidade e, consequentemente, tem efeito benéfico sobre problemas causados por doença ginecológica, entre elas a endometriose.
Logo, manter uma nutrição apropriada é um dos pilares do tratamento da endometriose, já que promove controle do peso corporal, o bom funcionamento do intestino e a manutenção de uma boa imunidade. Se você sofre de endometriose, é hora de incluir alimentos ricos em fibras na sua alimentação. Nesse artigo você vai saber como fazer isso!
Antes de tudo, vamos relembrar o que é essa doença silenciosa. Endometriose é a presença de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina. Talvez esta seja a doença mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, mas devido a ampla variedade de sintomas, o diagnóstico pode demorar de 8 a 12 anos.
Para entender melhor como se dá endometriose, veja alguns números que apontam como ela atua nas mulheres:
• Entre 2 a 11 % das mulheres portadoras de endometriose são assintomáticas;
• A doença é detectada entre 5 a 50% das mulheres inférteis;
• Entre 5 a 21 % nas mulheres com a doença são hospitalizadas por dor pélvica.
A endometriose pode trazer muito sofrimento á mulher, roubando sua qualidade de vida e, muitas vezes, prejudicando seus relacionamentos social e sexual.
• Dor intensa na região pélvica e que piora durante a menstruação;
• Fluxo menstrual abundante;
• Dores durante a relação sexual;
• Dor para urinar ou defecar;
• Alterações intestinais, como prisão de ventre ou diarreia;
• Fadiga e cansaço excesso;
• Dificuldade para engravidar.
Quando se tem esse tipo de patologia, é preciso que o intestino funcione bem para reduzir o nível de estrogênio circulante em nosso corpo, já que se trata do hormônio que alimenta a endometriose. Outra vantagem dos alimentos fontes de fibra é que eles ajudam a regular o intestino, auxiliando na digestão, além de prolongar a sensação de saciedade.
Separamos algumas sugestões de alimentos ricos em fibra e que podem te ajudar no combate da doença:
Abacate, abacaxi, ameixa, banana, caju, cereja fresca, kiwi, laranja com bagaço, maçã com casca, pêssego e pera com casca, manga, mamão, melancia, melão, tangerina, morango, uva fresca e passa.
Agrião, alface, abóbora, aipo, aspargo, beterraba, brócolis, couve, acelga, batata-doce, rúcula, escarola, erva-doce, espinafre, repolho, salsa, cebolinha, cebola, cenoura crua, couve-flor, milho verde, nabo, pepino, pimentão, quiabo, rabanete, tomate, vagem.
Linhaça, aveia, cevada, milho e trigo.
Linhaça, chia, gergelim, abóbora e girassol.
• Coma pelo menos duas frutas ricas em fibras ao longo do dia;
• Aumente o consumo de folhas, saladas e legumes crus no almoço e no jantar;
• Substitua o pão, o biscoito e o arroz branco pela versão integral;
• Adicione farelo de aveia, linhaça, quinoa, gérmen de trigo e ou granola em preparações de frutas, vitaminas e iogurtes;
• Beba muita água!
Dra. Jennifer Andriguetto, nutricionista