O corrimento faz parte da vida da mulher, mas é preciso estar atenta. Quando ele surge acompanhado de outro sintoma, pode ser um sinal de doença ginecológica.
Coceira, ardência, odor desagradável, fissuras genitais e alteração do aspecto dessa secreção devem ascender a luz de alerta. Nesses casos é importante que a paciente procure uma avaliação médica.
Nesse artigo você vai entender o que é o corrimento vaginal, quais suas características, quais os sinais que devemos estar atentos e quando a visita ao ginecologista se torna indispensável.
O corrimento vaginal é o nome dado as secreções que não caracterizam a lubrificação natural da vagina e que podem apresentar um odor desagradável.
Mulheres no período reprodutivo da vida produzem diariamente secreções que são responsáveis por manter o equilíbrio normal da microbiota vaginal. O que precisa ser avaliado são os aspectos dessa secreção e também se elas se manifestam acompanhadas de outros sintomas.
Veja as principais causas do corrimento, que é secreção anormal expelida pela vagina:
• Infecções vaginais (Vaginites e Vaginoses);
• Infecções do colo do útero;
• Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs);
• Câncer de colo de útero.
As vaginites e vaginoses são as principais responsáveis pelo surgimento do corrimento patológico.
A principal causa de vaginite é a candidíase, um fungo que se instala e se multiplica no ambiente vaginal e causa sintomas como coceira, ardência local, corrimento vaginal esbranquiçado ou amarelado, fissuras e inchaço.
Já nas vaginoses temos a proliferação anormal de alguns tipos específicos de bactérias que provocam corrimento vaginal com odor desagradável.
Assim que a mulher identifica uma secreção diferente da habitual, bem como sintomas que já relatamos nesse artigo, como ardência e coceira, é preciso procurar um ginecologista que identificará o causador do corrimento e tratá-lo da forma mais eficiente possível.
Somente um profissional, por meio de exames, poderá indicar se o corrimento é mesmo patológico e de que forma ele pode ser curado.
A partir disso a mulher deve seguir o tratamento e evitar situações que podem prejudicar a saúde ginecológica. Veja algumas delas:
• Evitar passar por situações de estresse;
• Ter uma alimentação saudável;
• Usar antibióticos apenas quando forem indicados pelo médico;
• Evitar roupas apertadas e com tecidos sintéticos;
• Manter a região genital sempre higienizada;
• Preferir sabonetes próprios para higiene íntima.