O câncer de útero geralmente surge no corpo do útero, principalmente na sua porção mais interna, no endométrio
Sabe-se que o câncer uterino ocorre com mais freqüência nas mulheres após a menopausa. Isso acontece porque depois dessa idade, o endométrio tem uma tendência a ficar fino e delicado. Nas mulheres com aumento dos níveis de estrógeno no sangue, o endométrio pode ficar mais inchado, facilitando o surgimento do câncer de útero.
Existem tumores que surgem no músculo do corpo do útero. Os benignos são muito comuns e são popularmente chamados de miomas. A versão maligna do mioma é muito rara, e é chamada de sarcoma uterino.
O principal sintoma relacionado ao câncer de útero é o sangramento semelhante a menstruação, após a menopausa, mas também pode ocorrer simultaneamente ao começo da menopausa. Portanto, se houver sangramento em algum período em que as menstruações pararem definitivamente e/ou começar a ocorrer fora do período de menstruação, a mulher deve procurar o seu ginecologista imediatamente.
• Dificuldade ou dor na urina; • Dores durante a relação sexual; • Dor na área pévica;
O câncer de útero surge no corpo uterino, enquanto que o câncer de colo de útero surge exclusivamente no colo do útero. A principal diferença na prática é que o colo uterino é a parte do útero que é possível ser vista no exame ginecológico e sua prevenção é feita com a coleta do Papanicolau. O câncer do útero surge no corpo uterino em uma porção interna do órgão; Portanto, ela não pode ser visualizada no exame ginecológico simples.
A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo do útero. Estudos demonstram que o vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer cervical. A prevenção pode ser feita usando-se preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV. Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados) e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, hábitos também associados ao maior risco de desenvolvimento.