Mesmo tumores em estágio mais avançado há possibilidade de tratamento.
Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. Cerca de 3/4 destes tumores apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. A maioria são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão).
medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante. Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. A maioria desses sintomas não significa que a mulher tem tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.
Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia e quimioterapia). A escolha vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estadiamento, da idade e das condições clínicas da paciente. Se a doença for detectada no início – especialmente nas mulheres mais jovens – é possível remover somente o ovário afetado e preservar a fertilidade. A via preferencial cirúrgica é por laparoscopia e ou robótica. Com pequenas incisões conseguimos realizar grande parte dos casos. Mas alguns casos temos que fazer através de uma incisão maior, o que chamamos de laparotomia.
O câncer de útero surge no corpo uterino, enquanto que o câncer de colo de útero surge exclusivamente no colo do útero. A principal diferença na prática é que o colo uterino é a parte do útero que é possível ser vista no exame ginecológico e sua prevenção é feita com a coleta do Papanicolau. O câncer do útero surge no corpo uterino em uma porção interna do órgão; Portanto, ela não pode ser visualizada no exame ginecológico simples.
Sim. No caso em que diagnosticamos a doença mais avançada, há uma discussão com toda a equipe médica e a paciente sobre a escolha do melhor método. O tratamento consiste em combinação de quimioterapia e cirurgia ( chamada de citorredução- tem o intuito de retirar o máximo de doença possível para que no final da cirurgia não haja doença visível).